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ALMAS DILACERADAS

Resenha do romance de ficção  Almas Dilaceradas, da escritora  brasileira Valesca Santos.


 Ava Ortega, uma jovem e solitária florista apaixonada por orquídeas, desde seus quinze anos vive uma vida reclusa e afastada de todos em uma casa de pedras antiga, onde se dedica ao cultivo de mudas de flores e temperos, nas proximidades do Cânion da Escuridão na cidade de Cambará do Sul, na Serra Gaúcha.

 Torturada, do nascimento à adolescência, Ava começou uma nova vida ao fugir de Buenos Aires sob a guarda de sua avó paterna, estabelecendo-se em Cambará do Sul, porém, escondendo um segredo doloroso.

 Yan MacLaine, 'o argentino', é do tipo de homem com poucos amigos. Mudou-se para Cambará do Sul após perder tragicamente a esposa e o filho recém-nascido em condições misteriosas.  Ele mantém uma relação estranha com sua irmã Hanna, internada no hospital da cidade em estado vegetativo. De Buenos Aires, trouxera, além de seu cão e seu cavalo, um fardo gigantesco de mentiras.

 Ao estenderem a mão um ao outro, no corredor sombrio do hospital, Ava e Yan uniram seus elos e, quando os segredos começarem a ser revelados sem que possam impedi-los, ambos irão sofrer e terão de escolher a dor ou o amor quando, sem aviso, Hanna desperta da inércia para a vida com um único objetivo: destruir Yan.

 De volta à Argentina, Ava e Yan verão suas vidas serem passadas a limpo e ali, onde tudo começou, irão enfrentar o pior dos pesadelos: a morte - se quiserem ter uma chance de amar.

 Almas Dilaceradas é uma história que prende da primeira à última página, um livro único sobre amor e perdão e sobre um novo recomeço.

    

  Valesca Santos
     Escritora

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